Seja de qual cultura, seja de qual estrato social. Seja criança!

Um pouco de simplicidade e carinhas bonitas para alegrar o dia.

Estas são crianças de minorias étnicas do sul da China, das províncias de Guizhou e Guangxi.

As fotos são amadoras, sem filtros, são minhas, mas os modelos valem a pena. 

Muito atarantadas as meninas da etnia Dong brincam de casinha. 

Estas são crianças da etnia Miao. Os Miao são quase 9 milhões na China, mas também espalham-se por território de outros países do sudeste asiático como o Vietnã e o Laos.

Apesar de pertencerem a culturas diferentes, falarem sua própria língua e terem seus próprios costumes, muitas minorias adotam vários dos hábitos dos Han (grupo dominante na China). Acima, como de costume na cultura chinesa,  a avó da etnia Dong carrega os dois netos que ficam aos seus cuidados.

Jeitinho Dong de carregar o filhote.

Na vila de LongShan, meninos de outra etnia, os Zhuang, brincam de carrinho. 

Na cidade de RongJiang, fazendo um lanchinho na calçada, uma mãe Dong e sua filha. Sua identidade étnica está presente nos detalhes da roupa.

Em BaSha os irmãos estranharam a minha cara "diferente".

São muitos os meninos Dong na vila de ZhaoXing que andam de moto pra cima e pra baixo, assim, de chinelo, sem capacete, .... olhando pra trás sem prestar atencão! Selvagens!

Mas alguns ainda se contentam com uma bola.

Ou com o pedacinho de pau que encontrou no chão e que agarra quando você chega perto... criança, uai!

Esconde-esconde?

Meninas tem sempre tanto o que falar. E sempre tão curiosas.... "Será que estão falando de mim?" hahahaha

E tem sempre os aficcionados por computador.

Criança gosta de doce, né? Pirulito: porcaria internacional!

Mas, no fundo, criança gosta mesmo é de criança. Um amigo, um parceiro. Quem não gosta?

Curiosidade e tempo para descobrir e se encantar com as pequenas coisas da vida. Seja de qual cultura, seja de qual estrato social, de qualquer lugar do mundo. Seja criança!

Zai jian crianças.

PS: Este post foi inspirado nos meus alunos. Quando chego na sala de aula e digo, "Bom dia, crianças", eles ficam intrigados achando que aprenderam português errado. "Professora, não somos crianças, já estamos na universidade", e eu repito, "Ok, crianças!" Eles ainda vão entender que traduções literais são coisa para adultos sem imaginação.