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| Vaso cloisonné |
Os utensílios em Cloisonné foram
introduzidos na China durante a Dinastia Yuan (1280 – 1368 AC) e ficaram mais
populares durante a Dinastia Ming (1450 – 1457 AC). A técnica também é conhecida
como "esmalte sobre arame em corpo de cobre". Hoje em dia é largamente
utilizada em objetos decorativos, principalmente vasos que são feitos à mão,
finamente acabados e bastante caros.
A seguir o que aprendi numa visita à uma fábrica em Pequim.
A produção de um vaso JinTai Lan, como são
conhecidos, deve envolver os cinco elementos da natureza na cultura chinesa:
madeira, metal, água, fogo e terra.
O processo é demorado e muito elaborado.
Sobre uma base moldada em cobre (metal), fiozinhos retorcidos, também feitos de cobre,
são delicadamente colados formando desenhos cheios de detalhes. Os desenhos têm
motivos variados e vão depender da imaginação do artista.
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| Cada fiozinho é colado à mão, um de cada vez. |
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| Preenchimento das células. |
Na fase seguinte o
esmalte feito a partir da utilização de elementos minerais retirados do solo (terra) é colocado nos pequenos espaços, chamados de células, entre os fios de cobre sobre a
superfície do vaso. Para isso usam pequenas pipetas ou pincéis. O objeto é
então queimado em forno (fogo) para depois retornar e receber mais outra camada de
esmalte. O processo vai se repetir até que as células sejam totalmente
preenchidas com várias camadas sobrepostas de esmalte.
O quarto passo é o
polimento com água (o quarto elemento) e pedra. Um processo primitivo e trabalhoso que é finalizado
com um polimento que dá brilho à superfície. Finalmente recebe um
banho de ouro que vai produzir uma reação química e uma corrente elétrica sobre
as partes expostas de metal. Depois de pronto o vaso é colocado sobre uma base
de madeira que o sustenta e que representa o último elemento no conjunto da obra.
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| Conjunto de vasos à venda pela bagatela de 44.800 Yuan (aprox. R$ 16.000,00) |
Assim, são unidos num conjunto harmônico os cinco elementos: madeira, metal, água, fogo e terra. Um luxo para poucos!
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